
Quando se trata de meio ambiente é importante lembrar que hoje lidamos com um fator que deve ser sempre levado em consideração, que é o fato de termos literalmente, um sujeito de direito que ainda não nasceu. Falo sujeito de direito porque como todos sabem o meio ambiente ecologicamente equilibrado é previsto na nossa lei maior- Constituição- e resguardado a TODOS. E quando falo em alguém que não nasceu me refiro às futuras gerações que jurídica e obviamente não tem personalidade pra requerer nada, portanto cabe a nós saber dar a devida importância a esse direito, deixando de lado um pouquinho do nosso egoísmo e individualismo.
Pois bem ressalvado essa questão, o que temos que ter em mente agora é o fato de que lei ambiental, como qualquer uma outra, tendo sua essência rígida, apenas como texto legislativo, não tem efetividade nenhuma se a sociedade não a tem como um fato social, ou seja, se a sociedade não vive esse desenvolvimento sustentável ou nem tão pouco se importa com essas questões, nada valerá então em criar novas leis ou dar fiscalização as já existentes. Isso significa que não adianta criar novas leis ambientas enquanto não descobrirmos que rumo queremos dar ao nosso país.
Depois dessa conscientização trataremos de meio ambiente não como um assunto isolado, mais um tema que deve ser tratado em todas as atividades humanas. É a tal da ‘transversalidade’ que a Marina Silva tanto fala, a solução não é criar um ministério do meio ambiente, mais colocar o tema do 'meio ambiente' em todos os ministérios, e fazer com que eles desenvolvam suas tarefas sempre em conjunto com aspectos sustentáveis.
O ser humano é muito intimista, só vê o problema quando as conseqüências deste o afetam, mais esta na nossa cara. Se antigamente tínhamos refugiados da guerra hoje temos refugiados ambientais, que já são objeto de estudos de varias universidades e assunto debatido na ONU. É tão grande o numero de pessoas que perderam suas cidades, suas casas, suas vidas! ( pra maiores informações sobre os refugiados : Repórter Brasil )
É muito triste perceber essa realidade, mais temos que estar preparados a criticar os posicionamentos dos políticos, e pra isso necessitamos de uma educação ambiental profunda, não só essa educação dada pelos pais e nas escolas, que ensina a criança a desligar a lâmpada quando sair da sala, ou de trancar a torneira enquanto escova os dentes ( que me desculpem, mais nem é educação ambiental é só Boa educação) é necessário que saibamos quais as nossas riquezas ambientais e ate que ponto podemos explorá-las
“A palavra sustentabilidade é FUTURO”
Professora Maria Luiza Granziera
Por Érica Samara
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