sexta-feira, fevereiro 25, 2011

Dica de Quinta!–(Na sexta ;D)-

 

"Bruna Surfistinha", o filme, chega aos cinemas de todo o país na sexta-feira em 315 cópias, amparado numa grande campanha publicitária (com direito a cinco cartazes diferentes) e mostrando disposição para repetir nas telas o sucesso do livro "O Doce Veneno do Escorpião - Diário de uma Garota de Programa", de Raquel Pacheco e Jorge Tarquini. Publicado em 2005, o livro vendeu 280.000 exemplares e foi traduzido em 15 países.

"Bruna Surfistinha" tem como primeiro grande trunfo a presença carismática da bela atriz Deborah Secco, que vive aqui seu maior papel no cinema, numa carreira até aqui bem mais televisiva.

Em ótima forma aos 31 anos, Deborah convence na pele da protagonista, interpretando-a desde a adolescência, quando ela ainda era a estudante do ensino médio Raquel, até a mais madura Bruna, o nome de guerra que adota na vida de garota de programa - ao qual é somado o aposto "Surfistinha", anos mais tarde, numa inspiração sugerida por seus clientes.

A história segue os passos de Raquel, um peixe fora d'água numa família de classe média, em que ela foi adotada. Não tem privações econômicas mas visivelmente não se enquadra. O mesmo acontece na escola, onde ela vive isolada, sem amigos, e finalmente é vítima de cyberbullying, quando um colega posta na Internet uma foto da intimidade entre os dois.

Raquel sai de casa, rumo ao clube Privé, comandado pela gerente Larissa (Drica Moraes, de "O Bem-Amado"). A princípio tímida, Raquel, que adota o nome de Bruna, rapidamente torna-se a garota mais requisitada da casa, causando ciúme nas colegas. Sua única amiga é Gabi (Cris Lago, de "Olhos Azuis").

Um mundo mais rico e perigoso descortina-se quando ela conhece Carol (Guta Ruiz). Esta se torna sua agenciadora junto a clientes de classe mais alta e sua parceira no aluguel de um novo endereço, num apartamento num bairro grã-fino, onde Bruna atende com hora marcada. Nesse momento, escorada no sucesso de um blog na Internet, onde ela assume o codinome de Bruna Surfistinha, a garota ganha dinheiro como nunca.

Se o filme não se propõe a fazer um discurso moral sobre a prostituição, da mesma forma tem a qualidade de não glamourizá-la - o que acontece com muita frequência no cinema. Ao contrário, há sequências de realismo bem cru, especialmente na fase em que a moça cai em decadência, por conta do abuso da cocaína. As cenas de sexo são eventualmente fortes, mas nunca explícitas.

Também se evita, felizmente, qualquer pieguice. Ela sempre assume que tudo o que fez foi porque quis, porque era essa sua ideia de liberdade, de tomar conta de sua própria vida.

segunda-feira, fevereiro 21, 2011

Poema de fim de tarde



Porque é que tendo passado milhões de pessoas nas nossas vidas os momentos que mais sentimos dor é o que sentimos falta de uma só? Ouvir uma musica e sentir vontade de viver algo com aquela trilha sonora. Não é mais comum ouvir algo e lembrar um momento bom, mas sim querer viver um novo momento com uma musica nova. Porque é que quando a nossa atenção resolve acordar ela só se direciona a quem esta mais ocupado? E eu poderia me dar uma lista enorme de respostas mais nenhum lhe convenceria, infelizmente. Já falei e poderia repetir, se fosse pra tudo se ajeitar eu declamaria todo meu amor. Não é comum todos os beijos e abraços só o seu cheiro. Teimosia é desafiar quem um dia disse que não se pode misturar pessoas, alias é preciso ter dom pra isso. Não é que eu sou sentimental, são só palavras. O sol se põe agora e eu não vou te desejar uma boa noite. Deve ser que colorido te entretenha mais e eu to muito preto com branco. Porque é que quando o anel se perde a paixão se renova? Não há respostas ditas, apenas olhadas.


Por Érica Samara

domingo, fevereiro 20, 2011

Guloseimas de Domingo


"Dizem que devemos nos tornar grandes pessoas, que devemos possuir um bom emprego, ter um bom nome e nos fazer com bom gosto. Dizem que devemos construir a carreira com índole e não esquecer das raízes. Dizem que ladrões estão no congresso. Dizem que a partida dói e a recepção engrandece. Dizem que devemos ter um amor. Dizem que não há saída pra maldade, e a bondade é rara. Dizem que não posso ser quem eu queria. Mas agora estou fortalecida. Dizem muito do que eu já sei, dizem pouco do que me alegra."

Por Érica Samara

quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Dica de Quinta! (FILME) obs.:Na sexta!

Desde os 4 anos, George (Colin Firth) é gago. Este é um sério problema para um integrante da realiza britânica, que frequentemente precisa fazer discursos. George procurou diversos médicos, mas nenhum deles trouxe resultados eficazes. Quando sua esposa, Elizabeth (Helena Bonham Carter), o leva até Lionel Logue (Geoffrey Rush), um terapeuta de fala de método pouco convencional, George está desesperançoso. Lionel se coloca de igual para igual com George e atua também como seu psicólogo, de forma a tornar-se seu amigo. Seus exercícios e métodos fazem com que George adquira autoconfiança para cumprir o maior de seus desafios: assumir a coroa, após a abdicação de seu irmão David (Guy Pearce).


Recebeu 12 indicações ao Oscar de 2011. O filme traz a tona os desafios de quem tem gagueira.

domingo, fevereiro 13, 2011

Guloseimas de Domingo


Diferente

"Diferente não é quem pretenda ser. Esse é um imitador do que ainda não
foi imitado, nunca um ser diferente.

Diferente é quem foi dotado de alguns mais e de alguns menos em hora,
momento e lugar errados para os outros. Que riem de inveja de não serem
assim. E de medo de não agüentar, caso um dia venham, a ser. O diferente é
um ser sempre mais próximo da perfeição.

O diferente nunca é um chato. Mas é sempre confundido por pessoas menos
sensíveis e avisadas. Supondo encontrar um chato onde está um diferente,
talentos são rechaçados; vitórias, adiadas; esperanças, mortas. Um diferente
medroso, este sim, acaba transformando-se num chato. Chato é um diferente
que não vingou.

Os diferentes muito inteligentes percebem porque os outros não os
entendem. Os diferentes raivosos acabam tendo razão sozinhos, contra o mundo
inteiro. Diferente que se preza entende o porque de quem o agride. Se o
diferente se mediocrizar, mergulhará no complexo de inferioridade.

O diferente paga sempre o preço de estar - mesmo sem querer - alterando
algo, ameaçando rebanhos, carneiros e pastores. O diferente suporta e digere
a ira do irremediavelmente igual: a inveja do comum; o ódio do mediano. O
verdadeiro diferente sabe que nunca tem razão, mas que está sempre certo.

O diferente começa a sofrer cedo, já no primário, onde os demais de mãos
dadas, e até mesmo alguns adultos por omissão, se unem para transformar o
que é peculiaridade e potencial em aleijão e caricatura. O que é percepção
aguçada em : "Puxa, fulano, como você é complicado". O que é o embrião de um
estilo próprio em : "Você não está vendo como todo mundo faz? "

O diferente carrega desde cedo apelidos e marcações os quais acaba
incorporando. Só os diferentes mais fortes do que o mundo se transformaram
( e se transformam) nos seus grandes modificadores.

Diferente é o que vê mais longe do que o consenso. O que sente antes mesmo
dos demais começarem a perceber. Diferente é o que se emociona enquanto
todos em torno agridem e gargalham. É o que engorda mais um pouco; chora
onde outros xingam; estuda onde outros burram. Quer onde outros cansam.
Espera de onde já não vem. Sonha entre realistas. Concretiza entre
sonhadores. Fala de leite em reunião de bêbados. Cria onde o hábito
rotiniza. Sofre onde os outros ganham.

Diferente é o que fica doendo onde a alegria impera. Aceita empregos que
ninguém supõe. Perde horas em coisas que só ele sabe importantes. Engorda
onde não deve. Diz sempre na hora de calar. Cala nas horas erradas. Não
desiste de lutar pela harmonia. Fala de amor no meio da guerra. Deixa o
adversário fazer o gol, porque gosta mais de jogar do que de ganhar. Ele
aprendeu a superar riso, deboche, escárnio, e consciência dolorosa de que a
média é má porque é igual.

Os diferentes aí estão: enfermos, paralíticos, machucados, engordados,
magros demais, inteligentes em excesso, bons demais para aquele cargo,
excepcionais, narigudos, barrigudos, joelhudos, de pé grande, de roupas
erradas, cheios de espinhas, de mumunha, de malícia ou de baba. Aí estão,
doendo e doendo, mas procurando ser, conseguindo ser, sendo muito mais.

A alma dos diferentes é feita de uma luz além. Sua estrela tem moradas
deslumbrantes que eles guardam para os pouco capazes de os sentir entender.
Nessas moradas estão tesouros da ternura humana. De que só os diferentes são
capazes.

Não mexa com o amor de um diferente. A menos que você seja
suficientemente forte para suporta-lo depois."

Arthur da Távola

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Dica de Quinta! (FILME)

Cisne Negro


Nina Sayers é bailarina de uma companhia novaiorquina de balé. Sua vida como a de todos nessa profissão é inteiramente consumida pela dança. Ela mora com a mãe, Érica, bailarina aposentada que incentiva a ambição profissional da filha. O diretor artistico da companhia Thomas Leory, decide substituir a bailarina principal Bethy, na apresentação de abertura da temporada, O Lago dos Cisnes, e Nina é sua primeira escolha. Mas surge uma concorrente: a nova bailarina, Lily que deixa Thomas impressionado.


O Lago dos Cisnes requer uma bailarina capaz de interpretar tanto o Cisne Branco com inocência e graça, quanto o Cisne Negro, que representa malícia e sensualidade. Nina se encaixa perfeitamente no papel do Cisne Branco, porém Lily é a propria personificação do Cisne Negro. As duas desenvolvem uma amizade conflituosa, repleta de rivalidade, e Nina começa a entrar em contato com seu lado mais sombrio, mexendo com seu psicológico.





Cisne Negro é um filme de suspense e drama psicológico estadunidense. Estreou no Brasil no dia 04 de fevereiro de 2011.

domingo, fevereiro 06, 2011

Guloseimas de Domingo


A diferença de quem vive feliz e de quem não vive é somente o entendimento de que não devemos fazer apenas o que gostamos, mas sim gostar do que temos que fazer. É não viver de futuro é saber que ter sonhos é necessário, mas que a sua felicidade não vai chegar só quando eles se concretizarem, viver é saber caminhar os caminhos que precedem os sonhos. Viver na felicidade é seguir com atitudes que reflitam perfeitamente os seus conceitos, é ter nos seus princípios base pra todo questionamento pessoal. Viver na felicidade é não deixar que o imposto pela maioria não te incorpore pelo cruel motivo de lhe faltarem forças. Viver na felicidade é sentir prazer de quem você é não do que você gostaria de ser, e quando você viver na felicidade não terá vergonha de espalhar gargalhadas.


Por Érica Samara

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Dica de Quinta! (Livro)


Um dos romances mais badalados nos Estados Unidos, “Liberdade” (“Freedom”), de Jonathan Franzen, será lançado, em maio no Brasil, pela Companhia das Letras. O livro ficou célebre porque foi lido pelo presidente Barack Obama e o autor acabou na capa da revista “Time”.
Embora "Freedom" seja considerado como o livro do verão de 2010 nos EUA, é preciso esclarecer que Franzen não é exatamente uma descoberta. Seu romance anterior, "The corrections", publicado em 2001, venceu o National Book Award e foi um fenômeno literário no mercado americano na última década. Best-seller internacional, "As correções" é a única obra de Franzen editada no Brasil até agora, onde foi publicada pela Companhia das Letras em 2003.
Freedom conta o epopéia dos Berglunds, típica família da alta classe média do Meio Oeste, de valores liberais honestos, contra o governo George Bush, e valores domésticos deploráveis. Como os Lamberts (Arthur, Enid e seus três filhos) de The Corrections, os Berglunds (Patty, Walter e seus dois filhos), de St. Paul, Minnesota, vivem de dramas psicológicos e sexo extraconjugal. Os Lamberts tentam a riqueza fácil explorando o caos da derrocada soviética na Lituânia; os Berglunds, capitalistas autênticos, tiram lucro da guerra no Iraque. Patty e Walter são da geração baby-boom, frutos dos anos 50, com direito a felicidade, paz e satisfação garantidas no futuro. Não foram informados de que enfrentariam terrorismo e crise financeira. Os filhos, Joey e Jessica, só dão decepção e tristeza.
Aguardem, vale apena conferir!