quarta-feira, janeiro 23, 2013

Curta de Quarta (Don't Look)

Sabe quando você está com sua namorada e...


Pois é, melhor não olhar, se não você leva um fatality

domingo, janeiro 20, 2013

Guloseimas de Domingo

Nunca ninguém sabe
Nunca ninguém sabe se estou louco pra rir ou pra chorar
Pois o meu verso tem essa quase imperceptível tremor...
A vida é louca, o mundo é triste:
vale a pena matar-se por isso?
Nem por ninguém!
Só se deve morrer de puro amor!

Mario Quintana

sexta-feira, janeiro 18, 2013

Sobre o que estamos fazendo...

      Ouvi dizer em tom de critica que a nossa geração não produz tanto quanto a geração passada. Que os "notebooks, ipads, carros automáticos, net's e wireless" que hoje desfrutamos é resultado do esforço inteligente do passado, das gerações que nos precederam. Concordo. Mas fico triste quando alguém da nova (minha) geração é constrangido por isso. Perguntam o que deixaremos para a próxima geração. Qual a nossa tecnologia? A nova tecnologia é a simplicidade. O ápice dos rádios, fios, botões e net's já chegou. Não almejamos muito mais não. Minha filha vai ter vontade de natureza. A nova geração vai ter tendencia ao diverso do chique. A nova geração tem a tecnologia e o natural a sua disposição, bem aí na frente do nosso nariz.Nossos pais nos ensinaram isso. Nossos pais que tanto almejaram a tecnologia, agora tem. E só tendo tecnologia de um lado e natural do outro, experimentando dois gostos, escolheremos o que mais nos agrada. 
      Chegou a hora de buscar ferramentos não para melhorar os computadores, mas para melhorar os nossos sentidos. Entende? Melhoraremos nossa fala, nossos ouvidos, nossos amores. Melhoraremos nossa dignidade, ensinaremos aos nossos filhos a felicidade. Quer confirmar isso pergunte algumas pessoas que tiveram bebê agora. Pergunte o que elas desejam aos seus filhos. Claro que desejam que seus filhos tenham dinheiro, seja bem sucedidos e tudo mais. Mas tenho certeza que a maioria quer, antes disso, que eles sejam felizes, felizes na simplicidade.
      Esse é o nosso avanço, a nossa tecnologia. 

domingo, janeiro 22, 2012

Cartas para Julieta


Querida clear,

'E' e 'Se' são palavras que por si não apresentam nenhuma ameaça mais se colocadas juntas, lado a lado, elas tem o poder de nos assombrar a vida toda. E se? e se? e se?

Eu não sei como a sua história terminou, mas se o que você sentia naquela época era verdadeiro amor, então nunca é tarde demais. Se era verdadeiro então porque não seria agora? Você só precisa de coragem pra seguir seu coração. É difícil imaginar um amor como o de Julieta. Um amor que nos faça abandonar entes queridos, que nos faça cruzar oceanos, mas eu gostaria de acreditar que se um dia eu sentir esse amor terei coragem de persegui-lo. E Clear se não o fez naquela época, espero que ainda o faça um dia.

Com todo amor Julieta

sexta-feira, janeiro 20, 2012


Sabe que um pra sempre significa muito mais que infinidade, vai muito além disso. Ás vezes um pra sempre significa um abraço apertado, um travesseiro amassado ou um beijo roubado. Nem sempre o pra sempre seja duradouro na materialidade, talvez ele só precise durar no seu pensamento. Promessa de pra sempre não significa medo de perder, forçar pra não deixar o namoro acabar ou ter um trabalhão enorme que tire a felicidade só pra estar juntos na festa de aniversario. Promessa de pra sempre talvez só signifique tirar o medo do coração e sorrir com ele.
Não é fácil terminar um relacionamento, e quem disse que é fácil começar? Depois do primeiro encontro fica difícil avaliar quem vai amar quem com mais intensidade, quem vai tomar a iniciativa, quem vai chamar pra jantar. Começar é sempre complicado, é legal o lance de se conhecer, curtir o momento e dar muitas risadas mas é na hora do jantar a luz de velas e todo cavalheirismo do mundo que as pernas tremem e as borboletas do estomago acordam. É a hora de enfim aceitar o romantismo e a realidade de que estamos novamente apaixonados, hora de esquecer os medos e não demonstrar a insegurança. É exatamente dessa hora que temos receio, aquele medo resultado do relacionamento anterior que não deu certo, falta nos deixar sem voz, desviamos o olhar bruscamente pra não ficar perdidamente encantado com o olhar do outro enquanto ele fala sobre algo que gosta, colocamos a mão no bolso pra não correr o risco de 'andar de mãos dadas', as vezes dá até vontade de desmarcar o encontro e ir assistir sessão da tarde só pra não correr o risco de amar de novo. é difícil e eu entendo a gravidade mas, é mais difícil ainda controlar. Tem gente que vive aí amando muito, sem dificuldade de sair de um relacionamento e entrar em outro, muito sortuda essa gente. Queria ter essa coragem de aceitar e dominar logo esse medo e insegurança. É dificil mas não dá pra escapar porque desistir de amar é como fechar a janela, vestir só cinza e não comer chocolate. É não poder ter boas ideias no serviço ou deixar de pensar na vida. Desistir de amar é desacreditar da própria vida é como esquecer o porque e não se importar. Ainda bem que mesmo aos poucos e com um pouco de teimosia ainda tenho coragem de amar.

domingo, janeiro 15, 2012

Ponto final


Já não eramos mais namorados. Encontramo-nos por pura formalidade, porque nem olhar no olho conseguíamos mais. Nem amor, nem compaixão existia em lugar algum, eramos dois corpos que nada sentiam e queriam acabar logo com o tal último encontro. Ela, sem entender o porque de nada não estava bem naquela situação. Confortável talvez seria a última palavra a ser dita. Ele, entendia muito bem os motivos mas, como bom aquariano que era nunca os dizia. O encontro demorou pouco tempo mas, muito, muito no coração deles. Um marcado estava acontecendo e aquele seria o ponto final. Ela enfim decidiu dar um abraço, sinal de: - Agora podemos partir, cada um pro seu lado. Ele queria evitar e partir mesmo só com um olhar como sinal. O abraço foi extremo, só um sentia o outro repelia. E agora pronto, com seus sinais dados o encontro poderia acabar e pôr fim ao que tinha que ser finalizado. E assim foi. Depois do encontro só as mentes que as vezes se encontravam pensando uma na outra.


Por Érica Samara